Mercado financeiro

Petróleo sobe 6% e ações da Petrobras têm forte valorização após ataque ao Irã

Companhia de petróleo do país asiático informou que instalações de armazenamento e refino não foram atingidas por ofensiva israelense

De acordo com a JPMorgan, em uma eventual escalada das tensões, o pior cenário para o setor pode fazer com que o preço do petróleo alcance valores entre US$ 120 e US$ 130, o barril  -  (crédito: Divulgação/Aleksey Malinovski (via Unsplash) - 10.fev.2018)
De acordo com a JPMorgan, em uma eventual escalada das tensões, o pior cenário para o setor pode fazer com que o preço do petróleo alcance valores entre US$ 120 e US$ 130, o barril - (crédito: Divulgação/Aleksey Malinovski (via Unsplash) - 10.fev.2018)

Após a ofensiva de Israel contra instalações estratégicas no Irã, o preço do petróleo no mercado internacional disparou no início da manhã desta sexta-feira (13/6), e segue avançando durante a tarde. Às 15h (horário de Brasília), o valor do barril Brent registrava um avanço de 7,4%, cotado a US$ 74,50. Já o West Texas Intermediate (WTI) subia cerca de 7,5%, cotado a US$ 73,40.

Com o avanço significativo dos dois principais índices do petróleo, as ações das empresas ligadas ao setor na B3 seguem na mesma direção e emplacam valorizações significativas no último pregão da semana. Os dois papéis da Petrobras (PETR3; PETR4) registravam alta de 2,28% e 2,24%, respectivamente, por volta de 14h50. As ações ordinárias eram negociadas a R$ 35,03, enquanto que as ordinárias operavam a R$ 32,46.

As ações da Petrorecôncavo (RECV3) registravam valorização de 1,91%, sendo negociadas por R$ 15,44, por volta do mesmo horário, enquanto que Brava (BRAV3) e Prio (PRIO3) subiam 1,81% e 1,18%, respectivamente.

Reação do mercado

O mercado sentiu um alívio com a informação reada pela Companhia Nacional Iraniana de Refino e Distribuição de Petróleo, que anunciou que não houve danos às instalações de refino e armazenamento no país e que elas seguem em operação normalmente.

No entanto, uma possível escalada do conflito entre Irã e Israel pode trazer sérios riscos ao mercado internacional, pelo fato do país atingido pelos israelenses ser um dos principais produtores de petróleo no mundo. Cerca de um quinto do consumo global da commodity a pelo Estreito de Ormuz, que separa o Irã da Península Arábica.

De acordo com a JPMorgan, em uma eventual escalada das tensões, o pior cenário para o setor pode fazer com que o preço do petróleo alcance valores entre US$ 120 e US$ 130, o barril — quase o dobro do que é praticado atualmente.

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postado em 13/06/2025 16:01 / atualizado em 13/06/2025 16:01
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